Direitos inalienáveis do Leitor
Como um romance - Daniel Pennac
- O Direito de não ler
- O Direito de saltar páginas
- O Direito de não acabar um livro
- O Direito de reler
- O Direito de ler não importa o quê
- O Direito de amar os "heróis dos romances"
- O Direito de ler não importa onde
- O Direito de saltar de livro em livro
- O Direito de ler em voz alta
- O Direito de não falar do que se leu
O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo "amar" ... o verbo "sonhar" ...
É evidente que se pode sempre tentar. Vejamos: "Ama-me!" "Sonha!" "Lê!" "Lê, já te disse, ordeno-te que leias!"
- Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.
Ele adormeceu sobre o livro.